Sábado, 10 de Setembro de 2011

Leta & Nina

Adoro animais. I'm not a freak por eles e nem seker sou fundamentalista dos direitos animais mas gosto muito de animais.

Acho que são seres capazes de nos dar um amor incondicional, capaz de nos dar força e amparar em momentos maus, principalmente os cachorros.

I'm a dog person. Não que não goste de gatos mas, prefiro nitidamente os cães.

Em toda a minha existência tive apenas uma cachorrinha. Adoptei vários como um bocadinho meus mas ter um em casa uma vida inteira, aconteceu apenas uma vez.

Quando era miuda, os meus pais compraram um terreno onde, durante anos e a pouco e pouco, foram construindo a sua casinha. Os fins de semana eram lá passados e lá ía eu, por acréscimo. A cerca de 2 Km da minha casa vivia um tio meu, caçador e dono de uma catrefa de cães rafeiros que o ajudavam nas suas caçadas. Adoptei uma cadelinha, pequena, branca com manchas castanhas chamada Violeta a kem chamavamos carinhosamente, Leta.

Todas as sextas feiras , sem nunca sabermos bem como é que ela sabia o dia da semana, a Leta saía de fininho de casa do meu tio e fazia os 2 Km k a separavam da nossa "casa". Quando chegávamos ela já esperava por nós. Aos domingos, ficava com um ar muito triste a ver o carro desaparecer rua abaixo e kdo fazíamos a curva, ela virava costas, resignada e subia os 2 Kms de volta a casa do meu tio.

Andava comigo p todo o lado, atrás da minha bicicleta e adorava k eu mandasse pedras p ela ir buscar e trazer de volta.

Os anos foram passando e a Leta foi envelhecendo. Durante anos os nossos pedidos, meus e da mha irmã, p trazermos a Leta p Lisboa foram sendo ignorados, exceptuando umas semanas ocasionais em k a trazíamos e k resultaram k, em vez de acatar pacificamente as nossas partidas ao domingo, a Leta começasse a camuflar-se dentro do nosso carro, enkto o carregavamos p regressar a Lisboa. Escondia-se debaixo do banco da mha mãe e ninguém dava por ela a n ser eu, k do banco traseiro lhe via o rabinho a aparecer.

Claro k só kdo já estava em Lisboa é k dava o alarme e lá ganhava mais uma semana de brincadeiras com a Leta.

Um dia, sob a garantia de k a Leta já era velhinha demais p engravidar, conseguimos finalmente torná.la membro da família aqui de casa. Trouxemo-la e passado uns meses foi com algum susto que descobri k a Leta tinha qualquer coisa a mexer-se na barriga.

Nasceram 2 cadelinhas: a Nina e a Nani. Démos a Nani e ficámos com a Nina pk era kuase uam cópia da mãe. Pouco tempo depois a Leta morreu atropelada e eu chorei muito. Muito mesmo! Devia ter uns 12 anos.

A Nina cresceu e manteve-se fiel a nós durante mais de 14 anos. Foi a minha companheira durante metade da vida que eu tinha quando a levei, num dia muito triste, para acabar com o seu sofrimento. Chorei e sofri ainda mais. Fiz luto como se de um familiar se tratasse.

Durante muitos e  muitos anos ainda olhei p o canto onde estava a caminha dela e às vezes ainda chamava o nome dela em voz alta p imediatamente a seguir ficar com os olhos ceios de água pela saudades de alguém k n volta mais.

Comecei a escrever este post pk ontem foi dia 9/9 e era o dia do aniversário da Nina. 24 anos depois eu ainda me lembro sempre disso quando vejo a data 9 de setembro. Mas as lágrimas que me caíram durante todo o tempo que escrevi este post servem apenas para confirmar que o amor por um animal é algo tão grandioso como o amor por outro ser humano e hoje eu ainda tenho saudades da Leta e da Nina.

 

A saudade é eterna!

 

Estrunfina às 10:26
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4 comentários:
De Célia a 13 de Setembro de 2011 às 22:58
Com toda a certeza que ambas tiveram a melhor dona do mundo!!!!


De Estrunfina a 14 de Setembro de 2011 às 00:11


De Carracinha Linda! a 14 de Setembro de 2011 às 19:10
Olá...

Andava eu a pesquisar na net sobre o "Querido mudei a casa", dei com um post teu sobre o que querias fazer na varanda (não me leves a mal tratar por tu...) e depois de ver os teus posts mais recentes, não consegui evitar de escrever neste.
Fiquei de lágrimas nos olhos porque de facto não se consegue explicar o Amor que se pode sentir por um animal, o bem que eles nos fazem e a saudade que um dia nos deixam.
Os meus pais têm uma cadelinha com 14 anos (eu tenho em minha casa 2 outras, 1 com 3 e 1 com 2 anos) e saber que 14 anos já é um nº tão grande fico com medo e tristeza ao pensar que um dia me chegará a notícia que não quero receber...

Bjs


De Estrunfina a 14 de Setembro de 2011 às 21:37
Olá Carracinha:
Em primeiro lugar, obrigada pela visita e pelo comentário. No que diz respeito à mha varanda, o projecto ficou-se por isso mesmo embora hoje tenha lá um pequeno farmville que me enche de orgulho.
No que diz respeito aos amigos caninos, espero que usufruas plenamente de tudo o que eles te dão e que sejas grata pela oportunidade de receberes um amor tão incondicional.
Embora não tenha ganho coragem para voltar a repetir a aventura, ainda hoje sou grata pelos momentos que partilhei com as mhas "meninas".
Volta sempre!


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Aldeia dos Estrunfes

O Divino em MIM

 

A MINHA FILHA.  O calor do sol a keimar o corpo num dia de praia. Um mergulho de mar ao luar.  Os sorrisos.  Morangoska granizada. Akela música, no momento certo.  Andar descalça sobre a relva.  O cheiro da terra molhada.  Dream Team Forever Marés vivas num dia de Inverno.  O nascer de um novo dia.   Akele olhar.  Chamusca.  Pego Escuro. Correr na praia e espantar as gaivotas.  Um sussurro k faz bater forte o coração.  O suspiro da minha filha kdo dorme.  A saudade. Gargalhadas.  A gargalhada dela.  Licores.  Avistar Lisboa da Ponte 25 de Abril.  Gelado de Dolce de Leche.  Os ABRAÇOS k transbordam a alma.  O microfone. Quando os meus alunos "Conseguem".  Andar de mão dada. Cócegas.  "AMO-TE".  Petiscadas.  A atracção.  Ilha deserta.  Sentir a minha filha dentro de mim.  Dançar.  Pasteis de Nata.  O carinho de ex-alunos. O silêncio.  O céu estrelado de uma noite quente no Alentejo.  As minis à varanda, a ver o mar. DREAM TEAM FOREVER.  O carinho da família.  Banho de mar "em pêlo".  As bolachas da mana.  A fogueira da Praia Verde.  Ver a minha filha aprender algo novo. Porto Novo.  Rir até chorar. Serra de Sintra.  Os primeiros passinhos.  Ver raios de sol "furarem" o céu nublado.  AMIG@S.  Ouvir o bater do coração.  Olhar nos olhos.  Vimeiro.  Uma massagem.  Cheirinho a casa limpa.  Golo de Portugal. O Guadiana.  Orgasmo.  Ver o pôr-do-sol sabendo k ele nasce noutro sítio ao mesmo tempo.  Amamentar.  O céu azul.  Noite quente à beira Tejo.  Papoilas.  Cheiro a maresia.  Sardinhas assadas.  Alcançar.  O brilho do sol reflectido na água.  Gaivotas.  Fazer amor na praia.  O cheirinho k fica na roupa dela .  Acordar.  Fazer "Koys" enroscadinha a ela debaixo do edredon.  Cataplana de Lagosta.  A minha filha bébé adormecer sobre o meu peito enkto mexia na mha orelha.  Lua Cheia.  Panquecas às 3 da manhã.  O Cristo Rei.  O cheiro da pele depois de fazer amor.  A casca do pessego.  A "minha" estrela.  O toke. Pistacios.  Correr com ela na praia.  As boas conversas.  Girassóis.  Concertos dos Bon Jovi. Chorar até tirar o peso do peito.  Cantar.  Coca-cola.  Rezar.  Guincho. Todas as "Good Nights".  Margarita de morango a meio da tarde na esplanada do Siesta.  Frio na barriga. Orgulho.   Dormir numa cama feita de lavado.  Beijo com língua.  Golo do Benfica.  Uma garrafa de Grandjó geladinha.  A primavera no Alentejo.  Lareira.  Póvoa Dão.  Voar.  A carta certa num jogo de Poker.  Jantar à luz das velas.  Caracóis.  Ganhar no último minuto.  Uma viola, uns acordes e amigos. Beijos no pescoço.  O 1º "Mamã".  Ver a balança a baixar.  Um cigarro ao luar.  Cheirar protector solar no Inverno.  Bolas de sabão. Fazer mergulho.  Trovoada de Verão numa noite à beira mar.  O 1º beijo.  Banho de espuma e pétalas, música certa e luz de velas. Dormir a sesta.  Lisboa à noite vista do ar.  Ramos de rosas.  Ferreira.  O sabor da água salgada na pele.  Ouvi.la cantar a plenos pulmões quando vai à pendura na mota. O vôo da cegonha.  Os jogos em "Miami Beach".  APRENDER.

 

 

 

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