Quinta-feira, 31 de Julho de 2014

O perfeito workout

E eis que a vejo, a vir em  sentido contrário.

Leggings pretas, top branco, ténis nike e phones nos ouvidos. Não vinha a correr mas o propósito era, "claramente", o de exercício. A marcha era rápida. Ainda a alguma distância vejo-a olhar para o tlm e começar a falar, usando o auricular onde ouvia (deduzo) a música.

A marcha desacelerou e nada melhor que aproveitar para...

 

Acender um cigarrinho!!

 

Estrunfina às 17:02
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Quarta-feira, 30 de Julho de 2014

I'm on top of the world

Foto: Se há 1 ano atrás, alguém me dissesse k isto iria acontecer, eu própria n acreditaria. A 1a corrida c o Nike data de 14/abril. Because I'm Happy

 

A 1ª corrida com o Nike datou de 14/abril deste ano. 

Se há 1 ano me dissessem que isto iria acontecer, eu nunca, por nada, acreditaria.

Já corri 10 Km. Já corri os 5 Km abaixo dos 30m e hoje atingi os 200Kms percorridos.

Muito sacrifício. Muita luta interior para me obrigar a sair e ir correr mas... aqui estou eu.

Que se mantenha esta determinação e esta disciplina. Porque preciso dela na minha vida para, como hoje, me poder alambanzar com isto

 

 e conseguir manter o peso que tinha aos 25 anos.

Estrunfina às 20:10
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Terça-feira, 29 de Julho de 2014

Que maçada!!!

Odeio quando a água da piscina está a 31ºC. O-DEI-O!!!

 

Estrunfina às 20:56
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Segunda-feira, 28 de Julho de 2014

Life

Esta música é recorrente na minha vida.

E quanto mais vivo e vejo as vidas dos outros mais acredito nela.

Houve uma altura em que tinha uma espécie de lista mental cheias de itens para caracterizarem a pessoa que queria ao meu lado.

A certa altura encontrei alguém que preenchia a maioria desses itens.

Depois veio a vida e trocou as voltas todas. 

Baralha Corta Volta a Dar e... passaram uns tempos até descobrir que essa lista é uma bela merda. 

Eu sei que o que vou dizer é clichet mas, como todos os clichets, é a pura das verdades.

As pessoas entram e saem na nossa vida. Sempre que a tocam deixam a sua marca, nem que seja a da indiferença.

No entanto, as que permanecem mais tempo são as que trazem as maiores lições que estão em falta. Umas ensinaram-me pela negativa e, assim que a lição foi aprendida, a pessoa saíu da minha vida numa espécie de cerimónia de graduação. Outras há que ensinam pela positiva, pelo exemplo, pela prova, pelo gesto.... essas convem manter uma vida inteira e, olhando hoje para a minha vida tenho sido uma felizarda.

Custa-me no entanto, saber que já fui a lição de alguém, pela negativa mas, conforta-me saber o quanto essa também foi uma aprendizagem para mim, ver que hoje, esse alguém está mais feliz e mais realizado e saber o quão raras sinto terem sido essas situações.

 

: You can't always get what you want - Rolling Stones
Estrunfina às 14:55
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O drama do desempregado

Antes de mais é mesmo importante referir que nunca passei por tal coisa.

Aos 16/17 anos comecei a ganhar uns trocos a fazer umas promoções, depois comecei a trabalhar nas férias, depois no 2º ano da faculdade comecei a trabalhar regularmente e nunca mais parei, THANK GOD.

No entanto, já convivi de muito perto com o desemprego na família. O tirarem o tapete debaixo dos pés de um dia para o outro. O exemplo que tive foi inspirador mas nada que me surprendesse, vindo da pessoa que mais admiro no Mundo, a mha mana.

Mesmo com um confortável subsídio de desemprego, foi a tudo o que era entrevistas desde o dia 1. Sem perspetivas, criou algo de raíz e tentou. Entretanto, a "sorte" sorriu-lhe e hoje está bem melhor do que estava antes de ser despedida.

Sei que, ao generalizarmos, seja o que for, acabamos por cometer injustiças mas, tenho visto muito desempregado que, muito sinceramente, não quer trabalho, quer emprego. Muito desempregado que prefere trabalhar atrás do bar só 3 noites por semana em vez de ter que se esmifrar 5 ou 6 noites.

Muita gente, acima dos 40, que prefere pedir à mãe ou ao pai para lhes comprarem um maço de tabaco ou meterem 20€ de gasolina do que ir trabalhar "fora da sua área" ou "abaixo das suas capacidades".

Gente que nem tenta. Nem liga para saber. Nem marca uma entrevista.

Já há muito que deixei de recomendar seja quem for para o que quer que seja. Indiretamente acabo sempre por colocar o meu pescoço na guilhotina quando isso acontece. Não me lembro de um única vez em que tal tenha corrido bem. No máximo, posso dizer: tal sítio está à procura de tal coisa. Mas dizer ao tal sítio que conheço alguém para... fora de questão.

Sou licenciada, professora há 14 anos. Não tenho nem nunca tive nenhum problema de trabalhar fosse no que fosse, desde que fosse um tabalho honrado e honesto. As minha exigências em termos de trabalho são a honestidade e o respeito.

Não raras vezes já agarrei numa esfregona e lavei o chão, já levantei tabuleiros e despejei o lixo para ajudar amigas do ramo da restauração. Já passei cavalos à guia, já tomei conta de meninos, já aturei valentes bebedeiras em final de noite, já cantei mais baixinho para não rebentar os pontos da operação feita há menos de 1 semana, já saí de casa a uma sexta feira de tempestade quando tudo o que eu queria era ficar enroscada debaixo do edredon.

Nenhuma intenção de me sobrevalorizar mas, só para constatar que trabalho é trabalho, dá trabalho, é muitas vezes uma valente seca e, na grande maioria das vezes, não se tem a recompensa merecida no final do dia, da semana, do mês mas... há que pagar contas, por comida na mesa. Se n puder ser muita que seja menos mas tem que se fazer por isso. Pedir a outros que o façam por mim... impensável sem que antes faça tudo, e por tudo é MESMO TUDO e DE TUDO para o evitar e, a acontecer, que recompense essa ajuda de alguma forma.

Enfim... desabafo!!

 

   

Estrunfina às 10:47
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Quinta-feira, 24 de Julho de 2014

Whatever

Tá vento, a temperatura está longe de estar boa mas EU VOU NA MESMA

 

: Waves - Mr Probz
Estrunfina às 13:17
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Umas pelas outras

Pelo menos levai a tacinha do molho e as batatas, Senhor.

 

PS - Ainda n provei um hamburguer melhor que os meus. Abichanem à vontade que nem chegam perto

Estrunfina às 13:15
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Segunda-feira, 21 de Julho de 2014

Turbolência Inevitável

 

Sei que há que cortar com o que me faz mal mas, e quando o que me faz mal é minha mãe??

Estrunfina às 15:30
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Domingo, 20 de Julho de 2014

Nucléolo

Para quem não sabe (e Deus os abençoe por isso) o que é um nucléolo, passo a explicar: o nucléolo é o centro do centro de uma célula, sendo o centro da célula o seu núcleo. Assim sendo, o nucléolo é a base sobre a qual tudo se vai construindo. Posto este momento espetacularmente didático acho que o meu necléolo é o VOLEIBOL. Mas eu n kero saber do Voleibol em geral. Isso diz-me pouco. Se não for o Benfica a ganhar nunca sei quem ganha o campeonato. Não sei quem são as equipas e não faço puto de ideia de quem sejam os jogadores (exceptuando alguns do Benfica, claro).

O meu voleibol é o que jogo. É jogar voleibol, à séria ou mm que menos à séria, no meio de AMIG@s, com muitas gargalhadas.

Ontem era dia de torneio de pais no Benfica. A simples ideia de voltar a jogar no campo principal do pavilhão da Luz, mesmo não sendo aquele onde joguei anos a fui muito feliz (esse foi demolido aquando a construção do novo estádio) era demasiado tentadora para resistir.

Posto isto, mas com a ideia de que a maior probabilidade era a coisa limitar-se a um monte de malta bem intencionada mas sem jeito nenhum, a jogar voleibol, como aconteceu no convívio pais-filhos, lá fui eu.

E lá fomos nós, pai, mãe e filha às 9 da manhã no pavilhão, equipados. 

Resumindo, foi uma manhã de voleibol de pavilhão como não tinha memória há já muitos anos. Competição acesa, boa disposição e muita qualidade (dentro dos limites da idade e da falta de treino regular, claro).

No final, um joguinho de 6x6 só para "brincar" e eu fui a única gaja lá no meio dos galifões.

Saí de peito cheio. É recorrente sempre que calço umas joelheiras mas ontem...ontem foi no pavilhão da Luz.

 

 

PS - Foi tão bom e tão intenso que, apesar das corridas regulares e dos constantes jogos de volei de praia, hoje tenho impressão que até tenho espasmos nas unhas. 

 

Estrunfina às 10:19
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Sexta-feira, 18 de Julho de 2014

Como um rio

 Esta foto foi tirada no dia 11 de Fevereiro de 2004. Ela tinha precisamente 1 mês e 1 dia e eu lembro-me perfeitamente deste dia e deste passeio a duas, à beira rio. Lembro-me da angústia que sentia na altura, do medo, do turbilhão de coisas que acontecia naquele momento. Lembro-me de me sentar à beira rio e ficar ali, a contemplar o rio, os barcos e as gaivotas enquanto ela dormia um soninho pacífico, alheio a toda a minha realidadde caótica em tudo o que era a minha vida, à exceção dela.

Lembro-me de chorar. Primeiro umas simples lágrimas a correrem pela face, depois um choro de desabafo. Um choro de quem queria tirar o peso do peito.

Demorou muito tempo a tirar esse peso. Anos. Muitos anos. 1 apenas já seria demasiado porque ninguém deveria ter que passar por isso. Mas a verdade é que foi preciso passar por tudo isso para crescer o que cresci e aprender o que aprendi.

Hoje, depois de correr, dei conta que estava sentada no mesmo sítio a fazer os alongamentos. Parei por largos minutos e com os phones nos ouvidos deixei-me estar ali, a contemplar de novo o rio, os barcos e as gaivotas. Talvez porque não haja coincidências apesar de ter o player do tlm em modo aleatório, tocou a música que deixo a tocar no blog e deu-me uma vontade imensa de escrever sobre isto.

Passaram exatamente 10 anos, 5 meses e 7 dias desde aquele passeio.

Divorciei-me. Vivi um ano longe de casa, Voltei. Namorei. Amei desalmadamente. Parti o coração. Reconstrui-o. Confiei. Desiludi-me. Ri. Cantei. Chorei. Chorei muito. Ri até chorar. Dancei. Comi. Engordei. Comi mais. Engordei mais. Perdi-me. Encontrei-me. Li. Ouvi. Escutei. Aprendi. Fui amada. Voltei a confiar. Voltei a amar. Ela cresceu. Cresceu tanto e tão bem. 10 anos e meio de uma vida... minha, dela, de tanta gente...

Naquele dia, apesar do sol, o meu horizonte não podia ser mais sombrio. A minha esperança não podia estar mais apagada. O meu medo não podia ser maior.

Hoje, depois de correr 7 Km, ter perdido quase 20 Kg. ter deixado de fumar, ter todas as minhas contas em dia, ter comprado um carro novo, ter garantido uma educação de qualidade à minha filha, nunca me ter faltado comida na mesa, roupa nos nossos corpos nem conforto na nossa casa, hoje olhei o Tejo e senti-me no topo dos Himalaias. E enquanto escrevo isto, é impossível conter as lágrimas e a emoção de o estar a escrever e, apesar de ir constatando tudo isto à medida que foi acontecendo, é bom ter estas epifânias.

E porque alguém, algures, pode ter tido um dia como aquele 11 de fevereiro de 2004 é bom deixar aqui partilhado que esse dia vai passar. "Por maior que seja a onda, ela passará." Até a maior onda da Nazaré, acaba transformada em espuma no areal.

A vida é como um rio que altera a velocidade da corrente, o caudal, a profundidade do leito, as curvas das margens, que tem quedas de água e que desagua no mar. Há que aguentar os percursos tortuosos e rápidos e disfrutar ao sabor da corrente quando ela está tranquila.

E era isto que eu queria partilhar hoje.

: Israel Kamakawiwo'ole - Over The Rainbow & What A Wonderful
Estrunfina às 15:30
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Rir Rir Rir

Ontem foi dia de "...perceber as mulheres... mas só um bocadinho"

Epahhhhh que dinheiro tão bem gasto!! Que pedacinho de noite tão bom!!

 

Estrunfina às 01:14
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Quase

 

Memo - Tenho que gravar o "Arrebimbó Malhinho 2014"

: Shimbalaiê - Maria Gadú
Estrunfina às 01:09
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Domingo, 13 de Julho de 2014

AMOR

Amo-te pode ser apenas uma palavra tremendamente vazia e desprovida de significado quando nos lábios errados.

Já isto... 

 

 

...n há engano!!

Estrunfina às 15:26
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Sábado, 12 de Julho de 2014

Só naquela...

OU "Como fazer um professor ter vontade de se tornar (mais) um parasita e limitar-se a receber o ordenado sem se chatear muito com a coisa".

 

Ao longo deste ano letivo, fui diretora de turma de um 6º ano.

Nesse turma, tinha uma aluna, repetente por exclusão de faltas.

A aluna continuou este ano a chegar atrasada às primeiras aulas da manhã.

Enviei as faltas para casa. Mandei recados pela caderneta. Convoquei a mãe para ir à escola. Nunca vi a senhora.

Diz A LEI (aquela que sai no Diário da República) que, quando os alunos ultrapassam o limite de faltas permitido por lei, devem ser sujeitos a medidas de recuperação pelo excesso de faltas. Diz A LEI que essas medidas têm que ser autorizadas pelo Encarregado de Educação e, caso não sejam autorizadas ou não sejam cumpridas dentro do prazo estipulado, o aluno com excesso de faltas está excluído por esse motivo. A LEI diz ainda que, caso o aluno cumpra as respetivas medidas mas volte a faltar de forma injustificada, também ficará excluído por faltas.

Ora, a menina não entregou as medidas de recuperação. Nem no prazo estipulado nem nunca, apesar de se terem aberto inúmeras exceções para que tal acontecesse. Como a menina tinha aproveitamento, um elemento da direção e uma das professoras da turma fizeram de tudo para que ela entregasse as medidas. Neste de tudo inclui-se: compra de cadernos para a aluna passar e apresentar (a medida de recuperação a várias disciplinas era a apresentação do caderno, em dia), impressão dos sumários de disciplinas para a aluna passar para o caderno, passar o intervalo na sala, com a aluna enquanto ela passava os cadernos. Foram inúmeras as conversas que tive com ela, explicando as consequências, dando estratégias, tentando orientar o trabalho e, só faltando pedir por amor da santa, para entregar o raistaparta das medidas de recuperação.

Ate ao dia em que tive que preparar a reunião de avaliação do 3º período, a aluna não entregou nada e, o mais surreal de tudo isto é que, a aluna marcava a entrega dos trabalhos, não entregava, chegava à minha aula sem equipamento (na maioria das vezes) e sentava-se a assistir, sem me dirigir uma única palavra de justificação fosse do que fosse. Muitas vezes, se chamada a atenção ainda respondia mal ou comportava-se como se a estivesse a aborrecer com a minha conversa.

No final do ano letivo, e de forma a abreviar este post, posso dizer que a ata da minha reunião teve umas 8 páginas, de modo a fundamentar muito bem o porquê de uma aluna com aproveitamento (inclusivé níveis 4 e níveis 5) foi excluída por faltas. Confesso que a pressão por parte de alguns colegas meus para que a aluna passasse foi bastante stressante. Mantive-me coerente e fiel aos meus princípios de professora e educadora e, depois de fundamentar exaustivamente a situação (sendo a situação o cumprimento DA LEI), a aluna foi excluída por faltas após uma votação em conselho de turma com 2 votos de diferença. 

Sempre acreditei que, tendo a aluna aproveitamento, restar-lhe-ia a hipótese de concluir o 6º ano necessitando para isso de se inscrever nso exames de equivalência à frequência.

Numa das aulas de Formação para a Cidadania, estive 45 minutos a passar para o quadro as datas dos exames e a LER os procedimentos que teriam que se realizar para que os alunos se inscrevessem nos exames, nomeadamente o facto de terem apenas 48h para se inscrever nos mesmos, depois da saída das pautas e da confirmação que estavam retidos ou excluídos por faltas. Claro está que, tratando-se de alunos ainda jovens, é importante que os pais tb tomem conhecimento destas medidas mas, na reunião onde disponibilizei essas informações, dos 20 pais da turma compareceram 3 (e a mãe da moça não foi uma delas).

Eis senão quando, há cerca de 2 semanas encontro a aluna na escola, lavada em lágrimas porque, depois de ter espalhado aos 4 ventos que não tinha entregue as medidas de recuperação porque ía fazer o 6º ano nos exames, deixou passar o prazo de inscrição para os mesmos. Já tinha passado mais de 1 semana do prazo de inscrição e, SUPOSTAMENTE, não havia mais nada a fazer. E eis que, depois de estar ali à conversa com ela, chamando a atenção para o fato de aquilo ser um reflexo do que tinha acontecido durante o ano todo, espelhando a sua falta de interesse nas coisas e falta de responsabilidade, dou conta que um dos elementos da direção diz à aluna que, caso a mãe viesse à escola falar com o diretor ainda poderia haver uma hipótese. O meu queixo caiu, afastei-me suavemente e enchi o peito de ar ao mesmo tempo k colocava o capacete na cabeça para não ser possível lerem nos meus lábios o chorrilho de palavras doces que os mesmos soltavam.

E pois que sou infomada que a aluna foi admitida a exames de equivalência à frequência do 6º ano.

Ontem foi o exame de Educação Física. Era um exame teórico-prático em que, nos primeiros 45 minutos a aluna responderia a questões teóricas num exame escrito, seguido de 45 minutos de avaliações práticas de desportos coletivos, ginástica e atletismo. 

Era a única aluna a fazer exame e para isso, propositadamente, estavam na escola de serviço 8 professores: 2 elementos do secretariado, 2 professores vigilantes, 2 professores suplentes e 2 professores coadjuvantes.

Deposi dos 45 minutos do exame teórico a aluna comparece no pavilhão gimnodesportivo sem qualquer equipamento desportivo para realizar o exame. Ainda foi sugerido pelo secretariado que os professores coadjuvantes aguardassem, enquanto a menina ligava à mãe para lhe ir levar o material. Eu até fiquei caladinha para não ser acusada de tendenciosa e deixei a minha colega explicar porque é que não iríamos fazer isso, principalmente sem um lubrificante adequado.

E foi isto... e é este o ensino português. Eu ainda irei ver o dia em que, se eles conseguirem assinar o nome dando menos que 3 erros ortográficos e, se souberem ligar e desligar uma máquina de calcular, é-lhes dada a equivalência ao 12º ano. 

E são coisas como as que aqui relatei que fazem os professores perder a motivação e o interesse seja no que for.

Ainda gosto de ser professora mas são raras as vezes que me sinto como tal. Na maioria das vezes sinto-me um instrumento executor de burocracias e mesmo quando assim é, a parte educativa e formativa é muitas vezes negligenciada por outros dando vontade de "para o ano limito-me a aparecer na escola e a fazer o que quiserem que eu faça" (que basicamente é passar os meninos todos e não levantar muitas ondas).

É assim, que se chega ao mês de Julho e o cérebro parece uma papa cerelac. É assim que se sai do trabalho com raiva e vontade de chorar porque me sinto uma palhaça aos olhos de quem me devia ouvir e respeitar.

 

PS - Este vai mesmo sem imagem que é para enfatizar bem a chatice que é ler uma coisa destas e não ter uma coisa para, pelo menos, aliviar as vistas.

Estrunfina às 09:28
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Descobrindo Neruda

Estrunfina às 09:23
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Quarta-feira, 9 de Julho de 2014

Do Adeus do Brasil

Para mim, a maior maravilha do desporto e uma das principais razões por ser professora de Educação Física, é a quantidade de analogias que encontramos entre o desporto e a própria vida. Através do desporto e da competição podemos ensinar valores como a superação, como o altruísmo, o respeito, a dignidade, a empatia, a ambição, etc..
No desporto, como na vida, por melhores que sejamos ou que pensamos ser ou estar, existem fatores imprevisíveis e incontroláveis. A forma como lidamos com eles, define-nos. Como na vida, é nos momentos mais difíceis e dolorosos que se definem caráteres.

Este é um excelente exemplo 

 

 
Kto ao jogo de ontem, li este comentário algures no face e julgo k expressa bem "a coisa":

"O Brasil tem Neymar, a Argentina tem Messi, Portugal tem o Cristiano e a Alemanha tem uma equipa" (acrescentaria apenas que a Holanda tb tem).

Estrunfina às 15:08
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Segunda-feira, 7 de Julho de 2014

Mãos

Gosto de mãos.

Olhos, boca e mãos. Fisicamente é o que me atrai.

Estava agora a olhar para a foto deste post e descobri que a minha filha tem as mãos iguais às minhas.

Espero que trate melhor das dela que eu trato das minhas.

 

 

 

Estrunfina às 18:56
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Hoje foi dia de clássico

Visita ao zoo. À semelhança do k já aconteceu no ano passado levámos companhia.

 

 

Apesar de exausta ainda vou fazer 5 Km hoje.

A competição no Nike Running está ao rubro e a corridinha sempre vai permitindo um ou outro excesso como o prego com batatas fritas e ovo estrelado e o Santinni de côco e morango k marcharam no fds.

Sigaaaaaaaaaaaa.......

Estrunfina às 18:49
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Sexta-feira, 4 de Julho de 2014

O apogeu da minha carreira, só pode

Depois de uma licenciatura de 5 anos com estágio pedagógico integrado e mais de 10 anos de serviço, o meu trabalho amanhã, das 9:30 às 12:30 é:

 

 

 

apagar livros!

 

N sei se peça uma sessão fotográfica para mandar fazer um quadro 40x50 para oferecer à minha mãe.

Estrunfina às 01:03
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Quinta-feira, 3 de Julho de 2014

O triciclo de substituição

A mota teve que ir p a oficina e como é hábito deram-me uma de substituição. No entanto, e ao contrário do que é habitual, não me deram uam do mesmo modelo que a minha, deram-me isto

 

 

Quando vi esta moto pela primeira vez deslumbrei-me.

Confesso que agora, a ideia de andar com ela até à próxima semana, desespera-me.

 

1º N tenho onde guardar os capacetes (Nem 1 cabe debaixo do banco).

2º N tenho onde guardar nada.

3º Sinto como se estivesse a andar de bicicleta mas, mais rápido. Bahhh!!! 

4º O depósito de gasolina é tão pikenito que tenho k estar sempre a ir à bomba (mais parece uma mota com incontinência urinária)

5º  Kdo vou com pendura só me consigo lembrar do filme Dumb and Dumber

 

 

Isto tudo para dizer o quê?

 

O amor à primeira vista pode revelar-se uma valente desilusão.

Estrunfina às 17:52
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Últimas Estrunfinices

OBRIGADA!!!

Por fin...

Catarse!!!

Nem mais!

Há coisas do caraitas!!!

4655 Dias de TI

RESPECT!!

A primeira aula da manhã

Suspiro FUNDO

Quer-me cá parecer que...

Baú das Estrunfinices

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Aldeia dos Estrunfes

O Divino em MIM

 

A MINHA FILHA.  O calor do sol a keimar o corpo num dia de praia. Um mergulho de mar ao luar.  Os sorrisos.  Morangoska granizada. Akela música, no momento certo.  Andar descalça sobre a relva.  O cheiro da terra molhada.  Dream Team Forever Marés vivas num dia de Inverno.  O nascer de um novo dia.   Akele olhar.  Chamusca.  Pego Escuro. Correr na praia e espantar as gaivotas.  Um sussurro k faz bater forte o coração.  O suspiro da minha filha kdo dorme.  A saudade. Gargalhadas.  A gargalhada dela.  Licores.  Avistar Lisboa da Ponte 25 de Abril.  Gelado de Dolce de Leche.  Os ABRAÇOS k transbordam a alma.  O microfone. Quando os meus alunos "Conseguem".  Andar de mão dada. Cócegas.  "AMO-TE".  Petiscadas.  A atracção.  Ilha deserta.  Sentir a minha filha dentro de mim.  Dançar.  Pasteis de Nata.  O carinho de ex-alunos. O silêncio.  O céu estrelado de uma noite quente no Alentejo.  As minis à varanda, a ver o mar. DREAM TEAM FOREVER.  O carinho da família.  Banho de mar "em pêlo".  As bolachas da mana.  A fogueira da Praia Verde.  Ver a minha filha aprender algo novo. Porto Novo.  Rir até chorar. Serra de Sintra.  Os primeiros passinhos.  Ver raios de sol "furarem" o céu nublado.  AMIG@S.  Ouvir o bater do coração.  Olhar nos olhos.  Vimeiro.  Uma massagem.  Cheirinho a casa limpa.  Golo de Portugal. O Guadiana.  Orgasmo.  Ver o pôr-do-sol sabendo k ele nasce noutro sítio ao mesmo tempo.  Amamentar.  O céu azul.  Noite quente à beira Tejo.  Papoilas.  Cheiro a maresia.  Sardinhas assadas.  Alcançar.  O brilho do sol reflectido na água.  Gaivotas.  Fazer amor na praia.  O cheirinho k fica na roupa dela .  Acordar.  Fazer "Koys" enroscadinha a ela debaixo do edredon.  Cataplana de Lagosta.  A minha filha bébé adormecer sobre o meu peito enkto mexia na mha orelha.  Lua Cheia.  Panquecas às 3 da manhã.  O Cristo Rei.  O cheiro da pele depois de fazer amor.  A casca do pessego.  A "minha" estrela.  O toke. Pistacios.  Correr com ela na praia.  As boas conversas.  Girassóis.  Concertos dos Bon Jovi. Chorar até tirar o peso do peito.  Cantar.  Coca-cola.  Rezar.  Guincho. Todas as "Good Nights".  Margarita de morango a meio da tarde na esplanada do Siesta.  Frio na barriga. Orgulho.   Dormir numa cama feita de lavado.  Beijo com língua.  Golo do Benfica.  Uma garrafa de Grandjó geladinha.  A primavera no Alentejo.  Lareira.  Póvoa Dão.  Voar.  A carta certa num jogo de Poker.  Jantar à luz das velas.  Caracóis.  Ganhar no último minuto.  Uma viola, uns acordes e amigos. Beijos no pescoço.  O 1º "Mamã".  Ver a balança a baixar.  Um cigarro ao luar.  Cheirar protector solar no Inverno.  Bolas de sabão. Fazer mergulho.  Trovoada de Verão numa noite à beira mar.  O 1º beijo.  Banho de espuma e pétalas, música certa e luz de velas. Dormir a sesta.  Lisboa à noite vista do ar.  Ramos de rosas.  Ferreira.  O sabor da água salgada na pele.  Ouvi.la cantar a plenos pulmões quando vai à pendura na mota. O vôo da cegonha.  Os jogos em "Miami Beach".  APRENDER.

 

 

 

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