Segunda-feira, 28 de Outubro de 2013

Um dia ME (wait for it) GA!!

No espaço de 1 semana e meia a minha vida foi uma espécie de programa de centrifugação.

Gosto de surpresas! Gosto de perder o folego, de ficar sem palavras. Gosto que me façam sorrir ou chorar, desde que as lágrimas sejam de felicidade. Essencialmente, gosto da flor da pele, das boas emoções. Por isso, lançarem-me um desafio para alinhar em surpresas destas... era algo irrecusável para mim. 1 semana e meia e mil correrias depois, chegou o dia.

Começou com uma ida ensonada à depilação com as amigas.  Aquele frio na barriga de quem não sabe muito bem se está a fazer bem ou mal mas que, assim como assim, prego a fundo até final do troço pk n há outra opção.

Já com o carro cheio, seguimos 5 para o brunch (fabuloso aqui). Ao lado da nossa mesa podíamos ver este quadro

 

 e na hora de pagar, ao lado da caixa, estava isto

  Continuei cada vez mais otimista!!

 

Seguiu-se uma correria e a 1ª dificuldadedo dia. Convencê-la a maquilhar-se!! Num esforço conjunto e com o reconhecimento que, por mim, ela era capaz de engolir um elefante, se isso fosse o necessário para me fazer feliz, conseguimos.

Hora de voltarmos já as 7 aqui para casa, para concluirmos o nosso dia com uma girls night mega fashion que "eu" tinha preparado para "todas".

Para descrever este momento só com imagens e audio tipo sistema de vigilância mas com som. 7 mulheres com dezenas de toilettes p escolher, sapatos p calçar, malas, blazers, esticar cabelos e maquilhar as 6 que faltavam.

Com meia hora de atraso, descemos...a desconfiança já reinava mas... entrámos nesta preciosidade

 

 que, mesmo sem qualquer decoração, já lhe levantava a suspeita do que se poderia seguir.

Rumámos a Sul e em plena Ponte 25 de Abril assumimos que a surpresa não era nossa, era dele e que ele a esperava e tinha mandado uma coisa p ela vestir. Dentro de um porta fatos, ela encontrou o vestido que havia usado há 14 anos.

De carrinha em andamento, tapada por casacos, encharpes e sei lá mais o quê, voltou a vestir aquele vestido deslumbrante que compôs ainda mais aquela figura já de si arrebatadora e que me fazia suspirar de cada vez que a olhava, de tão linda que estava.

Chegadas ao destino, os filhos esperavam-na com o bouquet e ela subiu a rampa, de mão dada com eles e seguida por todas nós.

Na praia soava a música dela e ele esperava-a, nervoso mas tão feliz que brilhava.

A única coisa k conseguiu controlar o meu total descontrole foi saber que tinha eyeliner e rimel. Mesmo assim, chorei quase toda a passadeira vermelha e demorou a parar de chorar, já sentada na cadeira, para assistir à cerimónia. Consegui-o quando a minha filha me perguntou se eu lhe tinha trazido as cuecas brancas porque o vestido branco dela n estava a funcionar mto bem com a cueca rosa choke k ela tinha vestido de manhã, antes de trocar de roupa.

Tudo o resto será sempre uma memória linda pela vida toda. E depois de uma noite de trovoada, S. Pedro brindou-nos a todos com um magnífico por-do-sol.

Para a história fica a única mas, provavelmente a mais linda renovação de votos a que assisti ou assistirei.

A festa foi noite fora e os sorrisos uma constante!! Viva os noivos!!

: Green Eyes - Coldplay
Estrunfina às 15:11
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Quinta-feira, 24 de Outubro de 2013

E do nada realiza-se o sonho de uma vida

Existem várias fases/eventos/períodos/ acontecimentos marcantes na minha vida.

Eu ter jogado voleibol não tenho dúvidas nenhumas que foi um deles.

Quando fui para o 5º ano comecei a perceber que era boa (vamos considerar boa a gaja que se destaca das outras miudas todas a léguas e deixa muitos rapazes no patamar debaixo) à maioria dos desportos com que fui tomando contacto quando comecei a ter Educação Física na escola.

Desde o instante em que comecei a ter EF que comecei a perceber que a escola até tinha algum sentido para além dos objetivos que eu tinha definidos inicialmente e que eram, fundamentalmente, conseguir ler as legendas quando via o Bonanza, os 3 Duques e o Barco do Amor e conseguir fazer as contas para saber quanto custa e quanto tenho a receber de troco nas lojas.

Anyway... 1º ano um arraso a EF. No futebol eu já sabia que era "muita boa" porque kdo fazíamos equipas aqui na rua eu era das 1as a ser escolhida mas nunca tinha experimentado outras atividades.

Ainda me lembro do prof de 5º ano, novo, loirinho,  forte e com bigode -o típico bonacheirão mas em "senhor" de vinte e tal anos. Acho que era um bom professor. Pelo menos ensinou-me muitas coisas  e não se limitou a dar-nos uma bola de futebol e deixar-nos jogar. Lembro-me até que fizémos testes escritos (coisa que ainda hj há muitos que não fazem).

Terminado o 6º ano e depois de uma lesão grave na coluna, durante um salto mal dado no mini-trampolim, que me borrou toda e me fez ver que já chegava de brincar à Ginástica e à Dança Jazz, até pk havia mtas outras áreas onde eu me destacava bem mais, foi altura de decidir o que queria fazer.

Sei qualquer opinião de terceiros, incluindo aí os meus pais, decidi que ía prestar provas de Voleibol no Benfica. Na época era o k se ouvia falar, principalmente no futebol. Havia uma altura, em Setembro, em que vinham putos de todo o país, fazer os treinos de captação ao Benfica. E aquilo era uma espécie de eliminatórias dos Ídolos onde só os melhores dos melhores se aguentavam até ao fim. Achei que era assim para todas as modalidades.

A escolha da modalidade foi difícil. Mas estava reduzida a 3: futebol, basquetebol e voleibol. Como estudava em Benfica e, sendo benfiquista desde pequenina, se era para começar uma coisa a sério, fez sentido que o tentasse no maior clube do Mundo. Futebol feminino...n havia. Basquetebol... era para as miudas mais altas e nessa altura eu já sabia que não era das mais altas. Voleibol... não fazia a mínima ideia como eram os jogadores de voleibol e acho mesmo que nunca na vida tinha visto um jogo. Acho que por isso foi a modalidade eleita.

Não me recordo bem dos procedimentos mas acho que me meti no autocarro, mudei na Pedro de Santarém, apanhei o 50 e fui ao velhinho estádio da Luz à procura da secção de voleibol onde recebi a informação de onde e quando seríam os primeiros treinos (de captação, achava eu).

Lembro-me de, na semana dos treinos, estar aqui em baixo no patamar do prédio a treinar passes contra a parede com uma bola de futebol pk, como é lógico, ninguém tinha bolas de outras modalidades, naquela altura.

Lembro-me ainda de dizer à boca cheia, aos meus amigos aqui da rua, que ía prestar provas ao benfica. Lembro-me perfeitamente que, na véspera do dia D, mandei um tralho da bicicleta e assassinei-me toda ficando com os braços, mãos e joelhos completamente esfolados.

No dia lá fui eu. Os meus calçoes e a minha roupa era diferentes da das outras miudas k já lá andavam antes. Elas estavam com umas almofadas nos tornozelos, k depois colocaram nos joelhos e k dps aprendi k se chamavam joelheiras e k eram a primeira compra a fazer caso eu fosse selecionada.

O treino terminou. O treinador marcou o próximo treino e despediu-se com uma espécie de até lá.

Uauuuuu...eu tinha ficado. Vendo bem tinhamos ficado todas. Até as miudas que eu tinha achado mais toscas.

Era uma altura em que as modalidades não se pagavam e nós recebíamos depois um cartão do Benfica com a nossa fotografia que dizia: sócia atleta. Uauuuu... atleta!!!

O resto da história ja aqui mencionei diversas vezes: fiquei por lá dos 12 (2º ano de iniciada) até aos 18 (2º ano de junior) altura em que extnguiram a maioria das modalidades amadoras. Depois ainda joguei 1 ano numa equipa que fizeram nova para aproveitar a malta que ficou sem clube quando o Benfica se extinguiu, e que representava o Externato Maristas de Lisboa. Depois veio a vida mais adulta. O namorado, a faculdade e foi altura de sair.

Não sei porquê não me lembro de sair. Não tenho memória de despedidas. Não tenho memória do último treino. Nada... apenas um branco. Nunca mais voltei para ver um jogo das minhas ex-colegas e AMIGAS. Apenas um branco na minha memória, um vazio.

Mas a jogar voleibol me criei. Fiz amigas que hoje sei que ficaram para a vida toda e que são hoje um pilar essencial da minha existência, tive um outro pai que me ensinou tanto ou mais que o meu pai de verdade, ganhei valores e princípios valiosíssimos e essenciais que definem a pessoa que sou hoje.

Naquela altura pensei muito no quanto gostaria que, um dia, um filho meu jogasse voleibol ou mm k fosse basquetebol ou outro desporto de equipa (menos futebol k os putos do futebol são apanhados do clima e treinam sempre a achar que vão ser os próximos Cristiano Ronaldo e isso faz com k o espírito seja completamente diferente do que nas outras modalidades).

Quando a minha filha nasceu, quer eu quer o pai sempre defendemos que ela devia praticar, pelo menos, uma atividade desportiva. Desde que foi para o colégio onde hoje está, tinha na altura 4 anos ela já fez Ginástica, Ballet, Judo, Equitação, Basquetebol e Natação.

A natação tem sido sempre uma atividade que ela tem acumulado com outra. A natação foi assim uam espécie de necessidade inicial de ter um desporto mais completo em termos de desenvolvimento motor saudável com a importância de saber nadar bem e deixar-nos mais tranquilos na praia e nas piscinas. No entanto sempre percebemos que não era uma coisa que ela gostasse mesmo! Este ano até, já foi mais por imposição do pai do que por outra coisa. 

O que ela gostou mais até agora foi mesmo a equitação claro está mas, sendo uma atividade mais dispendiosa e estando já o treinador a elogiar as capacidades dela e a querer que ela começasse a treinar para competição, achámos por bem cortar as coisas por ali pk, n só em termos financeiros seria algo insustentável a curto prazo como tb se tornaria completamente impossível a médio e longo prazo. Foi uma heroína na altura e encaixou o golpe duro como uma menina crescida, com compreensão e entendimento apesar da tristeza que sentiu de deixar de ter as aulas que tanto gostava.

Este ano começou a falar-me do ténis... encolhi os ombros. Nesta fase da mha vida tenho apenas 2 condições: não tenho disponibilidade financeira para pagar 2 atividades e não quero obrigações aos fds. Os fds são meus.

Há cerca de 3 semanas veio da escola com um papel p ir treinar voleibol para a lusófona. Voleibol?!?!?!?!? Donde raio veio isso????

Estava lá na escola, mãe. Por favoooooorrrrrrrrrrrr!!! A MR tb vai. Por favor!!!  Depois de analisarmos a coisa, os horários eram insustentáveis para nós. Os treinos eram no Campo Grande... Desculpa, D*** não vai dar mesmo. Chorou. Whatafuck?!?!? Tá a chorar pk n vai p o volei??? Conversa...blablabla... e achei k a coisa ficava por ali. Até pk achei k era mais uma cena de ir com as amigas do k outra coisa.

Dias depois, ao tlf diz-me com muito jeitinho: Oh mãe, eu sei k n dá p ir p akele volei mas, achas k podes ver se arranjas outro mais barato e mais perto???

Uauuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!! Ela ker mesmo ir experimentar o volei!!! Really?!?!?!?!?

Escusado será dizer que, o primeiro sítio que pesquisei foi o Benfica. Descobri que tenho colegas lá envolvidos nos escalões de formação, liguei, descobri que os treinos eram compatíveis, descobri que a mensalidade é menor que na Lusófona e.... e... era ela a ir jogar volei ao Benfica.

Não lhe contámos nada. Na manhã do dia do treino, fui acorda-la e disse que tinha uma coisa importante para lhe dizer. Meio estremenhada abriu os olhos o máximo que conseguiu e disse: Diz!

Filha, hoje vais ter o teu primeiro treino de volei no Benfica.

E aquele abraço apertadíssimo e demorado não precisava de nenhuma palavra a acompanhar.

E ela foi. Menos azelha que a mãe quando foi ao 1º treino mas mto desejosa de mostrar serviço. E acabou o treino de sorriso no rosto. E ficou ansiosa pelo treino do dia seguinte.

E eu caladinha mas a fazer Harlem Shakes por dentro.

Quando a treinadora lhe perguntou pk se tinha interessado pelo voleibol, respondeu que a mãe tinha lá jogado e ela costumava ver a mãe e as amigas a jogarem ao fds e achou que podia ser giro experimentar.

E eu sei que a mha boca nunca se abriu para a fazer pensar em nada. E eu sei k partiu dela. E ela tanto pode treinar mais 2 semanas como 10 anos mas terei para sempre a memória descer a rampa para levar a MINHA FILHA AO TREINO DE VOLEI NO ESTÁDIO DA LUZ e de ela me dizer: "Pena já não ser o Xico a dar os treinos!"


E terei sempre esta

 

Estrunfina às 09:26
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Quarta-feira, 23 de Outubro de 2013

A 10000 à hora

Deserta para me livrar de sei lá ktas pedras k estão nos meus sapatos.

Mal...

Ombros empedrenidos e cheios de nós mesmo depois da massagem da semana passada.

Hoje correu bem uma coisa: Estive no chat do gmail a conversar com a mha filha. Inédito!!

Embora extraordinário foi um momento assustador.

Quis ter aquele comando com o botão rewind.

Tê-la no meu colo, completamente indefesa e serena enquanto a amamentava.

Queria novamente passar o dedo pelas sobrancelhas dela e vê-la a deixar-se vencer pelo sono.

Queria dar-lhe banho usando apenas uma mão pk a outra estava a segurar-lhe a cabecinha.

Queria mete-la no carrinho e ir passear com ela à beira rio.

Queria fungar o pescoço dela e sentir aquele cheirinho único e inesquecível.

Queria até voltar a sentir akele kick poderoso dentro da mha barriga e keria passar a mão na barriga e fazer-lhe cócegas.

Diz que não é possível a não ser na memória... pois que seja!

 

: É isso aí - Ana Carolina ft Seu Jorge
Estrunfina às 02:15
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Terça-feira, 22 de Outubro de 2013

Diz k é uma espécie de post apaneleirado

Já amei muito. Amei desmesuradamente ao ponto de pensar se não terei amado demais.

Será que se consegue amar demais?

Acho que sim. Quando se ama demais não há controle. Não se respira em condições quando se está longe. O cheiro e o toque são uma espécie de suporte básico de vida. Tudo é aumentado a milhares % e, sem dar conta, o amor pode até intoxicar-nos e acabar por nos fazer mal.

É estranho falar nestes termos com alguém que não compreende do que se fala. Sempre achei estranho e sempre me senti incompreendida por essas pessoas. Incompreendida e, nalgumas alturas, julgada. Acabava sempre com uma dualidade de sentimentos dentro de mim. Por um lado essas pessoas são sortudas pk n sabem a dimensão do sofrimento de quem ama assim, por outro lado a pena da possibilidade de passar uma vida como se a vivesse em branco.

Mas parece que n há idade para alguém se apaixonar desmesuradamente.

E mesmo quando é complicado e mesmo quando não resulta e mesmo quando faz sofrer, não consigo deixar de não ficar feliz por quem se apaixona à séria.

Welcome to the club, baby!

 

Estrunfina às 20:17
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Domingo, 13 de Outubro de 2013

E a família cresceu

 

 

Welcome SONIC!!

Estrunfina às 10:20
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Segunda-feira, 7 de Outubro de 2013

Momentos

Existem figuras públicas (e não públicas) que admiro.

Normalmente quando assim é, tenho o desejo de um dia ter a oportunidade de as conhecer. O sonho vai sempre muito mais além do simples cumprimento, ou da fotografia ou do autógrafo.

São raros os que admiro só pelo talento. Tb existem, mas são uma minoria.

Para EU admirar alguém, essa pessoa tem que ter uma postura forte na vida. Algo que me inspire para além do talento que ela possa ter ou até não ter.

Inspiro-me na garra e na coragem dos outros. Inspiro-me nos ideais. Verdade se diga, que me inspiro também muito nas palavras cantadas.

Há uns anos soube que tinha um amigo comum com a Simone de Oliveira. Desde essa altura que esperava pacientemente e sem quaisquer anseios pela oportunidade de, como nessa altura lhe confessei, ficar sentadinha num canto a ouvi-la falar.

Não sou grande conhecedora da carreira da Simone. Conheço apenas meio punhado de músicas. De certa forma, isso até me fazia sentir comprometida por tal afronta, perante alguém que é sem dúvida uma referência gigante da música e dos palcos portugueses.

Na realidade, a minha admiração pela Simone, passa muito mais pelo que diz fora dos palcos, pela sua atitude perante a vida, pela forma como superou tantas cordilheiras. Admiro-a pelas rugas que tem e assume com tanto orgulho, tornando-a ainda mais linda do que quando as não tinha. Admiro-a pelas emoções fortes que cada uma delas guarda e mostra.

Ontem chegou o dia. Tão serenamente como achei que surgiria.

E ontem, jantei maravilhosamente (acrescente-se) em frente a essa Grande Senhora. E fui ali ficando. Bebendo cada palavra, cada história, cada sorriso que lhe mostrava as rugas. Falei-lhe da minha admiração. Passou o jantar a chamar-me Sra. Professora e isso fez-me sorrir por fora e por dentro.

E já seria tudo tão bom, se tivesse sido "só assim". Mas não foi! 

No restaurante, tocava como música ambiente, o seu último trabalho.

No final do jantar, o nosso amigo comum, aniversariante e dono do restaurante em causa, quis agradecer-nos a presença na sua vida e na partilha de um dia tão especial, aumentando o volume para esta música e, do nada, aquela voz soou ali mesmo na minha frente, estremecendo-me e arrepiando-me. Novamente envergonhada por não conhecer a música. Como era possível? Tão linda a música!! Quase não respirava mas por dentro, no meu peito, havia um fogo de artifício e uma fanfarra e um harlem shake instalados. Suspirei e não demorou muito a que algumas lágrimas caíssem.

A noite continúou naquela mesa de 6. Entre deliciosa comida e ainda mais deliciosa conversa e brindes, lá ía ela cantarolando uma frase do cd, aqui e ali. Perguntei-lhe se, quando cantava da alma, fechava sempre os olhos. Respondeu-me que, se houvesse necessidade de tal, conseguiria mantê-los abertos. Talvez por isso, pouco depois... bom... pouco depois veio isto... olhos nos olhos.

 

 

 

Bebi cada palavra e cada respiração.

E aquela música, aquele poema, tornaram-se meus, naquele instante. Não consegui conter as lágrimas que, escorriam e que não contrariei de forma alguma.

Toda a arrepiada, fiquei ali, olhos nos olhos a ouvir isto e a sentir com tanta força no meu coração que quase explodia.

Quando terminou, o obrigado ficou uma palavra tão miserável para exprimir o meu agradecimento. No entanto, julgo que as minhas lágrimas falaram mais que a minha voz. (Pelo menos assim o espero).

Antes de ir embora e a meu pedido, confesso, ainda cantou a, até ontem, minha preferida dela: "No teu poema", que pedi autorização para gravar e que guardarei como relíquia.

No final, as fotos e o cd autografado da praxe. Mas isso foi o "de menos". O demais foi a memória que espero nunca vir a perder e que, sempre que me recordar me fará, certamente, muito feliz.

Estrunfina às 08:05
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Domingo, 6 de Outubro de 2013

Pesadelos

Não páram.

Noites inteiras com perseguições de fazer inveja a filmes de 007.

Situações em que a violência física é tão real que acordo toda partida.

Sentimentos estilhaçados...

 

Hoje protegia um bébé, supostamente meu sobrinho, no ovinho, enquanto era atacada por várias pessoas.

 

Acordei e chorei compulsivamente durante uns 5 minutos.

Sinto-me exausta.

 

 

Hoje vou beber um chá de camomila antes de dormir. Se não resultar, tenho sempre o taco de basebol que está guardado em cima do guarda-vestidos.

: Yruma - River flows in you
Estrunfina às 16:23
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Quarta-feira, 2 de Outubro de 2013

Ohh shit!!!

E kdo já n há dinheiro nem para cantar um amblíope, kto mais um cego, ela vem e diz:

 

Mãe, a roupa não me serve!

 

Hj é dia de... 

 

1º gastar o dinhiero do mealheiro dela;

2º arruinar-me o resto do mês.

 

 

Vê-se mesmo que isto é só p a foto.

A minha cara vai ser mais ou menos esta

 

Estrunfina às 16:15
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Terça-feira, 1 de Outubro de 2013

Ok!! Teve piada

Já brincámos ao Inverno.

Matámos saudades do sofá, da mantinha, dos filmes e séries de enfiada e das pipocas e do chá quente.

Eu já ando de carro desde 6ª feira e, como tal já n resta ponta de teia de aranha nele pk a chuva encarregou-se disso.

Agora já tou farta desta brincadeira.

Quero sol, céu azul e capacete na tola.

Grata pela atenção dispensada

 

Estrunfina às 12:29
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Este dia havia de chegar

Fomos ao cinema e ela quis ver

 

 Depois disse que o cinema só tinha gente velha.

No final ambas tivémos o mesmo sentimento. Achávamos que o filme era sovbre a história da vida dela. No entanto acaba por se centrar quase exclusivamente na relação dela com o médico paquistanês. Um bocadinho desiludidas, portanto. 

No entanto, uma frase apenas no final do fime, fez tudo valer a pena

 

"Somewhere between right and wrong there is a garden... I'll meet you there." 


Estrunfina às 00:12
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Últimas Estrunfinices

OBRIGADA!!!

Por fin...

Catarse!!!

Nem mais!

Há coisas do caraitas!!!

4655 Dias de TI

RESPECT!!

A primeira aula da manhã

Suspiro FUNDO

Quer-me cá parecer que...

Baú das Estrunfinices

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Aldeia dos Estrunfes

O Divino em MIM

 

A MINHA FILHA.  O calor do sol a keimar o corpo num dia de praia. Um mergulho de mar ao luar.  Os sorrisos.  Morangoska granizada. Akela música, no momento certo.  Andar descalça sobre a relva.  O cheiro da terra molhada.  Dream Team Forever Marés vivas num dia de Inverno.  O nascer de um novo dia.   Akele olhar.  Chamusca.  Pego Escuro. Correr na praia e espantar as gaivotas.  Um sussurro k faz bater forte o coração.  O suspiro da minha filha kdo dorme.  A saudade. Gargalhadas.  A gargalhada dela.  Licores.  Avistar Lisboa da Ponte 25 de Abril.  Gelado de Dolce de Leche.  Os ABRAÇOS k transbordam a alma.  O microfone. Quando os meus alunos "Conseguem".  Andar de mão dada. Cócegas.  "AMO-TE".  Petiscadas.  A atracção.  Ilha deserta.  Sentir a minha filha dentro de mim.  Dançar.  Pasteis de Nata.  O carinho de ex-alunos. O silêncio.  O céu estrelado de uma noite quente no Alentejo.  As minis à varanda, a ver o mar. DREAM TEAM FOREVER.  O carinho da família.  Banho de mar "em pêlo".  As bolachas da mana.  A fogueira da Praia Verde.  Ver a minha filha aprender algo novo. Porto Novo.  Rir até chorar. Serra de Sintra.  Os primeiros passinhos.  Ver raios de sol "furarem" o céu nublado.  AMIG@S.  Ouvir o bater do coração.  Olhar nos olhos.  Vimeiro.  Uma massagem.  Cheirinho a casa limpa.  Golo de Portugal. O Guadiana.  Orgasmo.  Ver o pôr-do-sol sabendo k ele nasce noutro sítio ao mesmo tempo.  Amamentar.  O céu azul.  Noite quente à beira Tejo.  Papoilas.  Cheiro a maresia.  Sardinhas assadas.  Alcançar.  O brilho do sol reflectido na água.  Gaivotas.  Fazer amor na praia.  O cheirinho k fica na roupa dela .  Acordar.  Fazer "Koys" enroscadinha a ela debaixo do edredon.  Cataplana de Lagosta.  A minha filha bébé adormecer sobre o meu peito enkto mexia na mha orelha.  Lua Cheia.  Panquecas às 3 da manhã.  O Cristo Rei.  O cheiro da pele depois de fazer amor.  A casca do pessego.  A "minha" estrela.  O toke. Pistacios.  Correr com ela na praia.  As boas conversas.  Girassóis.  Concertos dos Bon Jovi. Chorar até tirar o peso do peito.  Cantar.  Coca-cola.  Rezar.  Guincho. Todas as "Good Nights".  Margarita de morango a meio da tarde na esplanada do Siesta.  Frio na barriga. Orgulho.   Dormir numa cama feita de lavado.  Beijo com língua.  Golo do Benfica.  Uma garrafa de Grandjó geladinha.  A primavera no Alentejo.  Lareira.  Póvoa Dão.  Voar.  A carta certa num jogo de Poker.  Jantar à luz das velas.  Caracóis.  Ganhar no último minuto.  Uma viola, uns acordes e amigos. Beijos no pescoço.  O 1º "Mamã".  Ver a balança a baixar.  Um cigarro ao luar.  Cheirar protector solar no Inverno.  Bolas de sabão. Fazer mergulho.  Trovoada de Verão numa noite à beira mar.  O 1º beijo.  Banho de espuma e pétalas, música certa e luz de velas. Dormir a sesta.  Lisboa à noite vista do ar.  Ramos de rosas.  Ferreira.  O sabor da água salgada na pele.  Ouvi.la cantar a plenos pulmões quando vai à pendura na mota. O vôo da cegonha.  Os jogos em "Miami Beach".  APRENDER.

 

 

 

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