Ao longo da vida são muitos os percalços, tropeções, mudanças de direção...
Há uns anos a minha vida foi assolada por um verdadeiro tornado, furacão, tempestade com direito a programa de centrifugação no final e eu fiquei a modos que esborrachada num alcatrão como aqueles road kills que por vezes se vê na estrada e que já nem dá para identificar que raio de bicho era.
Não as tinha na minha vida naquela altura.
Lentamente, fui-me reerguendo. Reconstruí-me peça por peça. Fui-me reencontrando aqui e ali, aos poucos.
Convenci-me que, a própria vida nos muda, irremediavelmente. Que por vezes nunca encontramos o caminho de volta "a casa", pelo menos, não totalmente. Acho que me conformei com isso há algum tempo. Conformei-me que hoje já não sou quem fui em tempos. Será???
Ontem foi mais um dia de celebração. Mais um dia de reunião em volta da mesa e dos jarros e dos copos. Foi um dia de dançar e cantar e pular e rir e rir e rir e rir. Ontem foi um dia feliz. Mais um. MUITO FELIZ.
E serve o presente post como lembrança de como continua a ser possível encontrar pedaços de mim que ainda andam perdidos. Thanks!!
A influência da lua no ser humano está mais que provada e testada. Não fosse por mais nada, o ser humano é sensível à beleza natural.
Não sei se é assim com toda a gente mas a Lua exerce um fascínio tremendo sobre mim. Apesar de fascinante, fica sempre uma dualidade de sentimentos dentro de mim. O fascínio pela beleza, o momento lindo de ver e partilhar um momento sob um luar como o dos últimos dias mas sempre as recordações de muitos luares partilhados, alguns muito especiais.
E com a Lua, sempre aquele sentimento ridículo da música do Fievel:
"Somewhere out there beneath the pale moonlight
Someone's thinking of me and loving me tonight..."
Diretamente da wikipédia:
Lei de Murphy é um adágio ou epigrama da cultura ocidental que normalmente é citada como: "Qualquer coisa que possa correr mal, então vai correr mal"
Num dicionário ilustrado, a minha foto deveria aparecer ao lado. Ninguém merece!!
A ti que com um olhar me dás paz...
A ti que no teu abraço seguras os meus soluços...
A ti que com um sorriso me prendes e garantes que vai dar certo...e dá...
A ti, cujo o amor e carinho nunca conseguirei igualar...
A ti, que não me cobras nada, por nada...
A ti a quem basta o meu sorriso e felicidade...
A ti para quem o meu pouco é sempre o teu tudo...
A ti que me fazes FELIZ...
Obrigada parece tão poucachinho, meu amor.
OBRIGADA
* atrasado mas sempre a tempo #6
Hoje era um dia importante. Um dia de celebração.
Contra tudo o que estava previsto, lá fomos ao italiano.
Eis que chegam as pizzas e a pasta. Pois que peço Parmegianno e Picante.
Trazem-me 2 fraskinhos de picante: o Calvé (k uso habitualmente cá em casa) e um Piri Piri da Avó que percebi logo que era um piri piri caseiro, dentro de um fraskinho de Piri piri da Avó. A mha escolha vai sempre p os piri piris caseiros. Embora digam sempre p ter cuidado pk é caseiro e mtooo picante, poucos são os sítios k têm um picante caseiro mesmo "danger zone".
Por ser caseiro, vejo que a malagueta n está devidamente misturada com a gordura e dou 2 sacudidelas na coisa p misturar aquilo.
Pois que por esta altura, estará o leitor a achar que o frasco estava destapado e k eu me enchi de piri piri mas, meu caro, se assim é, é pk acompanha este blog há pouco tempo e/ou não me conhece pessoalmente. Isso seria uma história banalíssima k nem seker mereceria 2 frases neste recanto à beira blog plantado.
Claro está k a coisa foi mais rebuscada. O frasco estava tapadinho e nada aconteceu nesse momento.
Agora, se falarmos do momento imediatamente a seguir. Aí tudo muda de figura!!!
Pois que kdo vou destapar o fraskinho, o dito me explodiu nas mãos...sim EXPLODIU... deixando-me coberta de uma mistela vermelha alaranjada, ou seria laranja avermelhada, que não só me encheu a roupa de nódoas, e me hidratou o cabelo e a pele da face e das mãos como.... tcharaaaaaaaaammmmmmmmm....... entrou p dentro do meu olho dto.
(pausa p o arrepio que se impõe)
Os momentos que se seguiram foram de um entusiasmo só superável por lombrigas num amputado de membros superiores.
Feira de Tires - CHECK
Tenho andado a adiar escrever este post.
É certo k esta altura do campeonato é complicada e trabalhosa. No entanto, acho k n tanto pela falta de tempo, tenho andado a tentar digerir isto o mais possível p k n me saia o coração de rajada e que consiga colocar tb aki a voz da razão k, nos dias k correm é praticamente inaudível dentro de mim, no k toca a este assunto.
O mês de Junho de 2013 marcou a mudança no regime de partilha do tempo passado com a mha filha. Apartir de agora ela passará a ficar uma semana comigo e uma semana com o pai, alternadamente.
Ora se isto parece lógico p mta gente, p mim n o é. N o foi há 2 anos kdo surgiu essa proposta da parte do pai, n o foi kdo ela me pediu p ser assim há 2 anos kdo a irmã nasceu mas, inevitavelmente, tive k me render à sua vontade.
Eu compreendo k o nascimento da irmã fez com k o núcleo familiar na casa do pai se desenvolvesse. Compreendo k isso lhe traga insegurança e k a faça sentir k o seu lugar n é pleno, kdo lá n está. Compreendo as saudades da mana. Fico feliz por este sentimento dentro dela k traduz o kto se sente bem kdo vai p o pai. Sei k, kdo chegasse ao 5º ano e com a quantidade de livros e coisas da escola, seria impossivel mantermos o regime atual e que o mais porvável era mudarmos p este regime. Compreendo, entendo, aceito e sei tudo isso.
Ainda no plano racional não me faz sentido que, numa altura tão tenra ainda, em termos de formação, eu fike desligada dela durante 1 semana. Há sempre diferenças de uma casa p outra. Sempre k está mais dias com o pai noto-lhe diferença kdo vem para casa. O comportamento muda. No caso dela, sinto-a mais abebezada. N são poucas as vezes k após esses períodos tenho k a relembrar de onde está e com kem está, sendo isso o bastante p k ela corrija o comportamento.
Não que o pai a deseduque, nada disso. São apenas formas de estar diferentes. A ideia é k seja ekilibrado. Nem na mesma casa os pais são iguais p os filhos. Nós os 2 somos a modos k opostos k em tempos se atrairam. Continuamos opostos ainda hoje sem k isso signifike de maneira alguma ser melhor ou pior. Se há coisa k digo aos 4 ventos de boca bem cheia é k não podia ter um melhor pai p a mha filha.
Depois vem toda a parte irracional da coisa.
Doi como se me arrancassem do peito um pedaço de mim. Doi saber k ela está ali tão perto e eu n a vejo há 1 semana. Doi, doi, doi, doi...... e esta dor consome-me e prende-me numa tristeza permanente k, volta e meia me faz chorar, chorar muito. Tento disfarçar kdo falo com ela mas, n me consigo animar minimamente. Ela acha-me triste. Digo-lhe que estou cansada.
Neste momento, estou apenas à espera que o tempo passe. Que ela n venha mto diferente e que, a próxima semana, tenha sabor de normalidade.
Espero k dê para ganhar forças até chegarem as férias a sério.
Há poucos sítios k me dão esta paz e tranquilidade.
... Tensão (sem N)
* Puta e Merda é mm o k eu kero dizer com todas as letrinhas e a encher a boca toda
Se eu tivesse tempo e pachorra p tal, eu poderia analisar os meus posts de finais de Maio e Junho e chegar a esta mesma conclusão que chego agora, sem ter ido ler porra de post nenhum.
Nesta altura do ano eu ando completamente zombie.
Este ano, com esta nhanha de ser Diretora de Turma, acho k a coisa ainda é pior. Na semana passada tive uam spécie de surto psicótico com um aluno. N sei como n lhe espetei 2 tabefes dakeles em k alternamos a palma da mão com as costas da mesma.
Enfim... Toda esta desolação com o ensino, toda esta austeridade, todos este desconsolo generalizado acho k se juntou a uma carrada de TPM paneleira que me tem deixado "doente dos nervos" nas últimas semanas.
Ontem, depois de jantar, fui deitar-me na cama da mha filha que brincava no quarto. Imediatamente se veio sentar na cama e pediu p eu lhe ler uma história. Disse-lhe k o melhor era ela ler-me uma a mim.
Foi buscar 2 livros do Todd (os meus preferidos) e começou a ler. N me lembro do fim do 2º. Acordei com ela a deitar-se comigo, já de pijama vestido e dentes lavados. Tampando-me com muito cuidado.
Ali cochilei mais um pedacinho e depois levantei-me p ir ver a novela (isto ainda me custa a sair naturalmente - "ver a novela").
Cheguei à sala e aterrei em cima do puff. Acordei às 3:30 da manhã só com a cabeça no Puff e o resto no chão (devia ter calor).
Meia hora depois consegui colocar-me em pé. Não havia ossinho do corpo k n me doesse.
Hoje fresca k nem uma alface a lançar notas e PD's como se deve calcular.
A MINHA FILHA. O calor do sol a keimar o corpo num dia de praia. Um mergulho de mar ao luar. Os sorrisos. Morangoska granizada. Akela música, no momento certo. Andar descalça sobre a relva. O cheiro da terra molhada. Dream Team Forever Marés vivas num dia de Inverno. O nascer de um novo dia. Akele olhar. Chamusca. Pego Escuro. Correr na praia e espantar as gaivotas. Um sussurro k faz bater forte o coração. O suspiro da minha filha kdo dorme. A saudade. Gargalhadas. A gargalhada dela. Licores. Avistar Lisboa da Ponte 25 de Abril. Gelado de Dolce de Leche. Os ABRAÇOS k transbordam a alma. O microfone. Quando os meus alunos "Conseguem". Andar de mão dada. Cócegas. "AMO-TE". Petiscadas. A atracção. Ilha deserta. Sentir a minha filha dentro de mim. Dançar. Pasteis de Nata. O carinho de ex-alunos. O silêncio. O céu estrelado de uma noite quente no Alentejo. As minis à varanda, a ver o mar. DREAM TEAM FOREVER. O carinho da família. Banho de mar "em pêlo". As bolachas da mana. A fogueira da Praia Verde. Ver a minha filha aprender algo novo. Porto Novo. Rir até chorar. Serra de Sintra. Os primeiros passinhos. Ver raios de sol "furarem" o céu nublado. AMIG@S. Ouvir o bater do coração. Olhar nos olhos. Vimeiro. Uma massagem. Cheirinho a casa limpa. Golo de Portugal. O Guadiana. Orgasmo. Ver o pôr-do-sol sabendo k ele nasce noutro sítio ao mesmo tempo. Amamentar. O céu azul. Noite quente à beira Tejo. Papoilas. Cheiro a maresia. Sardinhas assadas. Alcançar. O brilho do sol reflectido na água. Gaivotas. Fazer amor na praia. O cheirinho k fica na roupa dela . Acordar. Fazer "Koys" enroscadinha a ela debaixo do edredon. Cataplana de Lagosta. A minha filha bébé adormecer sobre o meu peito enkto mexia na mha orelha. Lua Cheia. Panquecas às 3 da manhã. O Cristo Rei. O cheiro da pele depois de fazer amor. A casca do pessego. A "minha" estrela. O toke. Pistacios. Correr com ela na praia. As boas conversas. Girassóis. Concertos dos Bon Jovi. Chorar até tirar o peso do peito. Cantar. Coca-cola. Rezar. Guincho. Todas as "Good Nights". Margarita de morango a meio da tarde na esplanada do Siesta. Frio na barriga. Orgulho. Dormir numa cama feita de lavado. Beijo com língua. Golo do Benfica. Uma garrafa de Grandjó geladinha. A primavera no Alentejo. Lareira. Póvoa Dão. Voar. A carta certa num jogo de Poker. Jantar à luz das velas. Caracóis. Ganhar no último minuto. Uma viola, uns acordes e amigos. Beijos no pescoço. O 1º "Mamã". Ver a balança a baixar. Um cigarro ao luar. Cheirar protector solar no Inverno. Bolas de sabão. Fazer mergulho. Trovoada de Verão numa noite à beira mar. O 1º beijo. Banho de espuma e pétalas, música certa e luz de velas. Dormir a sesta. Lisboa à noite vista do ar. Ramos de rosas. Ferreira. O sabor da água salgada na pele. Ouvi.la cantar a plenos pulmões quando vai à pendura na mota. O vôo da cegonha. Os jogos em "Miami Beach". APRENDER.